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SER OU NÃO SER (SUSTENTÁVEL), EIS A QUESTÃO!
Como no clássico dilema shakespeariano, falar de Moda deixou de ser apenas uma escolha entre conhecer e seguir tendências, discutir estilos e estilistas ou acompanhar os desfiles sazonais.
Com todos os desafios climáticos, ambientais e éticos envolvendo tudo o que o ser humano produz, a Moda – segunda maior indústria poluente – também está na mira de olhares críticos e reprovadores do modelo voraz e insustentável na qual se baseia a produção das roupas, calçados, bolsas e acessórios que usamos no dia-a-dia.
É um assunto polêmico, que polariza opiniões e não raro gera atritos que ao invés de ajudar a resolver os desafios, só trazem prejuízos e desinformação.
Aqui falaremos um pouco sobre uma questão que tem sido levantada por algumas frentes: os brechós são mocinhos ou vilões nesse faroeste caboclo?
Anos antes do boom dos brechós, no início da sustentabilidade como pauta socioambiental, os mesmos começaram a ser chamados (ou se autointitularam) sustentáveis. A lógica para essa denominação é a de que a roupa mais sustentável é a que já existe, portanto os brechós, ao promoverem o (re)consumo, traziam o conceito sustentável para o campo da Moda. Inclusive, aqui no Brasil, na década de 2010 a ex-modelo e empresária Chiara Gadaleta colocou a sustentabilidade como pilar da Moda através de um projeto chamado “Ser Sustentável com Estilo”, que evoluiu tempos depois para o Portal Ecoera e o Prêmio Ecoera, que reconhecia as iniciativas sustentáveis na Moda brasileira.
Com a evolução dos estudos sobre o impacto total da produção do vestuário, concluiu-se que um produto só é sustentável se toda a sua cadeia produtiva (da matéria-prima ao descarte final) assim o for, portanto mesmo comprada de segunda mão, a roupa carrega em seu histórico rastros negativos. Ainda assim, os brechós mitigam o problema ao estender a vida útil das roupas, promovendo a moda circular. Uma mesma peça, se bem cuidada, por sua qualidade e durabilidade pode circular por muito tempo entre diversos guarda-roupas sem perder a pose.
No entanto, alguns críticos defendem que a proliferação dos brechós está gerando “efeito rebote”: um deles é o chamado “colonialismo de resíduos” no qual os países do norte global se livram de seus descartes têxteis exportando-os para o mercado de segunda mão do sul. O destino final das peças imprestáveis são cemitérios de roupas a céu aberto, como os amplamente divulgados de Gana (África) e Atacama (Chile).
Outro ponto que recebe comentários desfavoráveis é o de que o second hand não está conseguindo frear a superprodução. Mas entendemos aqui ser esse um problema de quem produz, e não de quem comercializa peças usadas.
Também há quem aponte que os preços baixos das roupas de brechó estimulam o mesmo consumo desenfreado que os fast fashion promovem desde que surgiram. E aqui fazemos uma pergunta: tanto o fast fashion quanto os brechós trouxeram poder de compra para parcelas historicamente marginalizadas e sem acesso a produtos com informação de moda. A indignação com o aumento de consumo seria então por questões estritamente ambientais ou teria um teor mais elitista de vetar a certas camadas da população o acesso a bens materiais?
A questão certamente é muito mais profunda e não se esgota aqui nestas breves linhas. O que você pensa sobre esse assunto? Deixe sua opinião nos comentários!
Ter consciência do nosso impacto sobre o planeta é algo muito necessário, e agir de modo positivo é fundamental. Quebrar paradigmas e mudar hábitos, é a proposta do app VersatYou, ao disponibilizar peças de second hand para o consumo através da moda circular. Sabemos que o desafio é grande!
Mas a nossa capacidade conjunta de virar o jogo é maior.
Depois de refletir sobre esse problema global que nos afeta diretamente, que tal voltarmos, para encerrar, ao assunto da trilogia “POR QUE CONSUMIMOS DA FORMA COMO CONSUMIMOS?”
Vem descobrir no próximo post, faça parte da comunidade VersatYou!
Redação: Silvinha Cabrera _proprietária do brechó Babados&frescuras
VAMOS COMEÇAR
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