(11) 96364-3212
suporte@versatyou.com.br
Política de Privacidade
Termos de Uso
(11) 96364-3212
suporte@versatyou.com.br
Política de Privacidade
Termos de Uso
SIGA-NOS
Conheça as nossas redes sociais e fique por dentro das novidades e dicas.
Utilizamos cookies para garantir que lhe proporcionamos a melhor experiência no nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele.
POR QUE CONSUMIMOS DA FORMA COMO CONSUMIMOS?
Consumo, fetiche e pertencimento parte II
No primeiro post desta série falamos brevemente sobre a transformação ocorrida nas relações comerciais contemporâneas, e de como o cliente se tornou consumidor.
Hoje é fato que essa palavra designa tudo o que fazemos – consumimos moda, comida, entretenimento, saúde, conteúdos, relacionamentos. Tudo virou mercadoria. O consumo é a régua que mede nossa participação na sociedade, ao ponto de sermos considerados mais ou menos cidadãos com base no que consumimos.
Mas qual a justificativa para tanto e tão desenfreado consumo? Como na canção dos Rolling Stones, “(I can’t get no) Satisfaction”, tentamos, tentamos e tentamos, porém nada nos satisfaz. Compramos hoje o último grito da moda e amanhã queremos outra coisa. Somos seres complexos e precisamos de estímulos constantes para repetir o ritual de consumo.
E esse estímulo invisível tem um nome: “fetiche”. Esta palavra muitas vezes vem associada no nosso imaginário com sensualidade, corsets, chicotes e fantasias sexuais.
No caso da moda, não deixa de ser uma relação de sedução, mas no contexto de “feitiço” e “encantamento”.
Em breves palavras, o “fetiche” consiste em atribuir uma aura de magia, de sobrenaturalidade a objetos cotidianos e banais, mas que dentro de um jogo midiático de sedução, nos faz desejar o tal objeto na esperança de possuir a magia. A publicidade de moda não raro usa signos estéticos relacionados a fetichização e sexualidade para reforçar o caráter de desejo urgente.
A Moda mexe com nossa aparência externa, é uma segunda pele que vestimos para comunicar tanto nossas verdades quanto nossas fantasias. E através do fetiche pela mercadoria (associado às marcas de luxo), buscamos assimilar ideais de poder, de exclusividade e todas as mensagens que estão atreladas a esse universo. Já no fetiche pela estética (representado pelo fast fashion), o nosso objetivo é parecer-se com alguma celebridade – e incorporar seus atributos – ou estar alinhada à última tendência.
E, claro, a Moda muda o tempo todo para que nosso desejo também mude. Ela é fugaz e fugidia, nunca a conseguimos apanhar. Fetiche gera consumo, desejar nos impele a comprar. E a consequência disso é termos um guarda-roupas abarrotado e nada para vestir. Nada, não no sentido de escassez, mas de ausência de magia!
É claro que precisamos aos poucos repensar esses hábitos induzidos de consumo, refrear os impulsos e buscar adquirir só o necessário. Mas é um processo que leva seu tempo, e uma possibilidade de lidar com os excessos é fazer nossas peças paradas circularem.
No aplicativo VersatYou você pode anunciar seus desapegos e dar-lhes uma nova chance de escrever outras historias. Assim como pode comprar sua próxima roupa de alguém que também está mudando sua forma de pensar. Deixe-se envolver pela moda circular!
Na semana que vem a conversa será sobre finanças pessoais e moda. Acha que esses dois assuntos se misturam? Vem descobrir no próximo post, faça parte da comunidade VersatYou!
Redação: Silvinha Cabrera _proprietária do brechó Babados&frescuras