Redação: Silvinha Cabrera _proprietária do brechó Babados&frescuras
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O PASSADO É UMA ROUPA QUE NÃO NOS SERVE MAIS
Uma breve historia dos brechós pioneiros no Brasil
O que a música “Velha roupa colorida” do nosso eterno rapaz latino-americano Belchior tem a ver com os brechós?
Primeiro, é uma canção de 1976 que fala de roupas que não nos servem mais. No caso desta música, havia todo um contexto social e político, as roupas coloridas eram o movimento hippie e a utopia do flower power que ficavam para trás diante da ditadura na América Latina.
E o nome “brechó” é originário de um xará do nosso querido cantor cearense. Nos idos do século XIX um mascate estabeleceu-se no Rio de Janeiro com seu comércio de artigos usados, e a Casa de Belchior passou a designar esse tipo de negócio.
Até Machado de Assis, em um de seus contos, descreve sua experiência de adentrar esse espaço. “Ideias do Canário”, de 1895, traz alguns curiosos parágrafos em que uma mistura interessante de itens são descritos ao leitor: tampas sem panelas, panelas sem tampas, uma saia preta, um cão empalhado, coisas velhas, rotas, tortas…
O tempo fez com que as pessoas simples encurtassem o nome Belchior para a corruptela “brechó”. E assim ficou. Muitas décadas se passaram e o comércio popular continuou atendendo as demandas do povo, existindo sem nenhum prestígio.
No início da década de 1970, uma cantora brasileira entra em cena, e ao trazer de suas viagens à Europa uma nova experiência de comércio de usados (os “Thrift Shops”), ajuda a popularizar e a modificar o negócio.
Se meu mundo caiu, cantava Maysa Matarazzo, eu que aprenda a levantar. E foi em Copacabana que ela ergueu seu brechó “Malé de Lixo”, vendendo roupas, calçados e acessórios seus e de alguns amigos. Talvez aí tenha nascido o primeiro brechó brasileiro de celebridade!
Mais de um século depois do primeiro Belchior, e 50 anos após Maysa, os brechós estão na onda contemporânea que visa repensar a forma como consumimos, e que já foi mencionada no post anterior.
Belchior foi um comerciante que viu nos usados uma oportunidade de negócios, e Maysa foi uma mulher à frente do seu tempo. Temos certeza que ambos teriam suas lojas na VersatYou, um aplicativo criado para transformar o passado das roupas em um novo presente.
E já que o assunto são roupas do passado, que tal falarmos de vintage, retrô e o que isso tem a ver com a moda circular? Vem saber mais com a gente no próximo post, faça parte da comunidade VersatYou!